O brasileiro raramente dispensa um cafezinho — especialmente depois das refeições. O café é uma das bebidas mais consumidas do mundo e, quando ingerido com moderação, oferece benefícios importantes para a saúde: é fonte de antioxidantes, melhora a energia, favorece a performance física e mental, auxilia na proteção cognitiva e até ajuda a modular processos inflamatórios.
No entanto, o horário em que o café é consumido faz diferença — e o momento logo após o almoço pode ser o menos recomendado.
Isso porque a bebida contém cafeína e taninos, compostos que reduzem a absorção de nutrientes essenciais, como ferro, cálcio, vitamina C e vitamina D. Ou seja, tomar café imediatamente após uma refeição rica nesses nutrientes pode comprometer a forma como o organismo os aproveita.
Para se ter dimensão, a deficiência de ferro é uma das carências nutricionais mais comuns no mundo, especialmente entre mulheres. E como o almoço costuma ser uma refeição com boa oferta desse mineral, o hábito de tomar café na sequência pode impactar negativamente sua absorção — prejudicando a manutenção dos estoques do nutriente a longo prazo.
Por isso, evitar o café por pelo menos 1 hora após as refeições principais é uma estratégia recomendada por muitos profissionais da saúde. Para quem não abre mão do ritual, doses pequenas — entre 30 e 50 ml — já reduzem significativamente esse efeito bloqueador.