O Ministério da Saúde anunciou a instituição de uma rede nacional de serviços inteligentes e medicina de alta precisão no Brasil, um marco para a modernização da saúde pública. A iniciativa prevê a construção do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo — que será o primeiro hospital inteligente do país — e a implantação de 14 UTIs automatizadas que funcionarão de forma interligada nas cinco regiões do país.
O projeto prevê investimento de R$ 1,7 bilhão na primeira etapa.
Os recursos serão viabilizados por meio da cooperação com o Banco dos BRICS.
Além do HC/USP, mais oito unidades hospitalares serão modernizadas.
A expectativa é que os primeiros serviços da rede entrem em operação em 2026.
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O investimento de R$ 1,7 bilhão para a fase inicial, focado na construção do hospital inteligente em São Paulo, está sendo negociado com o Banco dos BRICS, instituição para a qual o Ministério da Saúde já entregou a documentação final para análise.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou a importância estratégica da nova estrutura digital para o sistema público:
“Hoje estamos entrando em uma nova era de inovação do SUS. A implantação dessa rede nacional de serviços inteligentes tem um papel enorme, que vai permitir que a população tenha acesso ao que tem de melhor em tratamento médico e contribuir para que o sistema de saúde seja um destaque global.”
Alexandre Padilha, Ministro da Saúde.
A modernização envolverá, além do hub do HC/USP, outras oito unidades hospitalares que contarão com o envolvimento de universidades e secretarias de saúde para a produção de conhecimento e pesquisa.